Hoje resolvi redimir-me de um erro nesta lista. Eu pulei o dia 11, fui direto para o dia 12. Embora a escolha do dia 11 realmente seja complicada, foi por pura falta de atenção que o fiz. Desculpem-me!
A primeira parte complicada desta escolha é eleger a minha banda favorita. Se for pensar hoje em dia, eu diria que minha “banda” favorita é o Chico Buarque. Mas se for levar o critério de banda a sério, tenho algumas candidatas sérias: Yellowjackets seria a primeira, mas já passou por esta lista logo no começo, então vou dar chance para outras.
Outra que está entre as minhas preferidas, ainda na mesma linha, é The Brecker Brothers, que tinha o inigualável Michael Brecker tocando sax, junto com seu irmão Randy Brecker no trompete. Infelizmente o Michael Brecker já não está mais tocando entre nós. Mas vou quebrar as regras, e colocar uma que vale a pena ser recordada. Embora ela não seja a escolha de hoje. Vejam essa banda, que coisa absurda: Michael Brecker (sax), Randy Brecker (trompete), Michael Stern (guitarra), George Whitty (teclados), James Genus (baixo) e Dennis Chambers, considerado o melhor baterista do mundo por muito tempo. Só uma dica, o solo do Michael Brecker está no final da música!
Logo após as citadas, vêm duas outras bandas empatadas tecnicamente: Tower of Power e Dave Matthews Band. Estas duas figuram bem alto no meu conceito de hoje. Se você não conhece alguma dessas duas, por favor, faça-se um favor e procure algumas músicas por aí.
Enumeradas as minhas bandas favoritas do dia de hoje, vamos à que será homenageada no post de hoje. É uma homenagem, pois hoje em dia ela não está mais entre minhas bandas favoritas, vou falar dela porque foi a banda de que mais gostei em intensidade. Sou membro do fã clube da banda, com carteirinha e tudo. Estou falando do Dream Theater.
Não sei se exatamente o que mudou mais, se eu ou eles, só sei que essa é uma banda que eu amava, tinha todos os CDs, comprava importado para receber antes de chegar aqui no Brasil, faria qualquer coisa para ir a um show. Hoje não gosto de nada do que os caras fazem. O último disco, que foi feito após um acontecimento histórico na carreira deles, está bem ruim pro meu gosto.
A escolha da música a ser colocada aqui é complicada, mas vou escolher algo que foi um dos ápices da banda e que curiosamente não tinha tanto valor para mim na época. Eu, em minha tenra idade, não sabia apreciar certas belezas da vida. O álbum é o “Falling Into Infinity”, único álbum de estúdio todo feito com o tecladista Derek Sherinian e último a ter um produtor externo. Decisão que eu considero um erro!
A música escolhida é “Lines in the Sand”, música de uma maturidade incrível na composição. É progressiva, como deve ser no caso do Dream Theater, transita por diversos climas, tem uma levada bem suingada em vários momentos e um dos melhores solos da carreira do John Petrucci. Eu nunca prestei muita atenção na letra dela, confesso. Mas a música vale muito a pena.